SUBLINHADOS PARA TI

com a esperança da cor Verde, o que eu sublinhei enquanto dormias...

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Sem Sublinhar

Sabes, eu penso que não sabes. Depois é mais ou menos isto. Não te quero dar o tempo sem saberes que te dou. De estar aqui enquanto podia estar ali. Mais ocupada. Como se não me ocupasses. Tu. O dia inteiro.

Vem de repente. Antes quando me falavas vinha de repente. Agora também só por me teres falado. Sempre a tua voz. Dois minutos. Dois minutos e muito mais. O tempo que demoro a pensar porque razão não me queres. Ver. Preferes ficar para aí sem pensar. O que podíamos ser. Ou ser sem sentires que para ser tens que sentir.

Como se não soubesses que os filmes que assistes no cinema são os mesmo que listo nos favoritos. A sépia nas minhas fotografias já não se usa mas nunca mais conseguiste ver alguém. Assim. Dessa maneira.

Não te dói lembrar. Não me faças lembrar do que eu compreendo que não sabes ou finges não querer saber.

Que as minhas mãos continuam iguais às tuas e que sou aquilo que sempre quiseste que fosses. Quando sorris na inconsciência do suspiro a seguir.